Abraço de pai – história infantil
Prepare-se para mergulhar em uma emocionante narrativa escrita por Roberta Aprile. Nesta história cativante, uma corajosa princesinha embarca em uma jornada fascinante na busca por seu amado pai. É como se ela explorasse um mundo repleto de descobertas, especialmente pensado para crianças curiosas e cheias de imaginação.
HISTÓRIA INFANTIL – ABRAÇO DE PAI
Era uma vez uma doce princesinha que vivia em um reino maravilhoso, tão vasto que até mesmo o rei, seu pai, precisava da ajuda de um mapa para admirá-lo por completo. No entanto, um dia, sob as palavras astutas de um homem esperto, o rei perdeu todo o seu reino, e a princesa foi forçada a se exilar em uma terra sem nome.
Conforme a pequena princesa crescia, seu coração abrigava apenas um desejo: reencontrar o pai, cujo rosto ela mal se lembrava. Ela sabia que precisava embarcar em uma jornada para encontrar sua família e partiu em uma manhã, quando os primeiros raios de sol anunciavam a aurora.
“Para onde você vai?“, perguntou Bardy, o papagaio curioso.
“Vou em busca do rei!“, respondeu a princesa.
“Você não tem medo?“, perguntou Bardy, ainda mais intrigado.
“Para enfrentar a jornada com mais coragem, você será meu companheiro!”, disse ela, agarrando-o rapidamente. Antes que o papagaio pudesse escapar ou decidir não seguir a princesa em sua longa viagem, ele se viu preso em um saco.
“Ei, ei, ei, que maneiras são essas?”, Bardy continuou a tagarelar, mesmo depois de ser capturado!
“A jornada é melhor quando compartilhada por dois!”, enfatizou a princesa, contente por ter um companheiro de viagem.
Após uma longa caminhada, a princesa e Bardy chegaram a um grande Palácio Real, onde o rei alegava não ter filhos.
“Talvez…”, pensou a princesa, “este seja meu pai!”. No entanto, quando ela se apresentou, ele disse: “Eu, pai? Que novidade é essa? Meu reino me pertence e ninguém, depois de mim, o terá!”
O papagaio voou sobre a cabeça da princesa e gritou “…E ninguém, depois de mim, o terá!”
A princesa deixou aquele reino e, no meio de sua jornada, encontrou um rico mercador. “Talvez ele seja meu pai…”, pensou. Mas quando ela fez a pergunta, ele respondeu: “Eu, seu pai? Atravessei mares e oceanos para trazer minhas valiosas joias do Oriente… e se tenho filhos, não me lembro!”
O papagaio voou sobre a cabeça da princesa e resmungou “Não me lembro, não me lembro…”
A princesa percebeu que verdadeiros pais nunca responderiam assim. Decidiu então continuar sua jornada.
Já estava quase anoitecendo quando um pescador, vendo a princesinha sozinha no frio, disse a ela: “Em breve será noite, minha pequena, você deveria procurar abrigo!”
“Senhor, estou procurando minha família. Meu pai perdeu o reino muitos anos atrás, e desde então, nunca mais tive notícias dele.”
“Minha querida, você pode vir para a nossa casa. Minha esposa e eu ficaremos felizes em lhe oferecer comida e um lugar quente.”
Após tanto tempo, finalmente a pequena princesa encontrou uma verdadeira família. Aquelas pessoas eram verdadeiramente generosas. “Um dia, talvez eu possa retribuir sua generosidade!”, disse ela sorrindo, enquanto olhava para as estrelas, esperando que alguém lá em cima pudesse ouvir e realizar seu desejo. Esse homem, mesmo sem filhos, era como um verdadeiro pai: de coração de ouro.
E no dia seguinte, o pescador encontrou o pai da princesa. Agora ele não era mais um rei, mas a princesa o reconheceu instantaneamente: aqueles olhos doces, o sorriso sempre radiante e um coração sempre generoso e alegre. Pai e filha se abraçaram apertado e permaneceram na pequena vila dos pescadores, onde todas as manhãs o sol nascia com seus brilhos dourados.
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